Um toque no ombro, facada na Alma
Raposa veloz que foge sem calma
Buscando refúgio na Furna do Assombro
Facada na Alma, um toque no ombro
A águia gritando, rapina valente
Pendendo em seu bico a Víscera Quente
Estratagema sagrado em meio ao bando
Rapina valente, a águia gritando
A deusa consola o Pranto no mangue
Cordeiro Imolado coberto de sangue
E a Pena desdobra ao som da pistola
O Pranto no mangue, a deusa consola
A límpida água e a seiva bruta
Mergulha num mar de gás e cicuta
A artéria estufada de dor e de mágoa
De seiva bruta e de límpida água
Hienas, morcegos, silêncio e risos
Relatam os fatos extremos, concisos
A adaga no ventre descreve as cenas
Risos, silêncio, morcegos, hienas
A Fossa Brutal, vazio eterno
Hermética vida de mundo e inferno
Chutando lixeiras, janelas do mal
Vazio eterno... A Fossa Brutal!
domingo, novembro 07, 2004
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