A vida traz consigo desventuras
E nem sempre acontece o esperado
E é com o coração despedaçado
Que eu tento observar essas figuras
Nessa vida que a vida tem me dado
Procurei e escalei muitas alturas
Descobri que as montanhas são seguras
Mas caí de lá de cima, estatelado
Queda feia que nem quero expor a causa
Mas feriu o corpo, a alma e o coração
Foi profundo o ferimento sem perdão
Mas sabemos - toda música tem sua pausa
E depois de sua recuperação
Deixe a cama, desarme essa tua rede
E escale novamente essa parede
Já sabendo onde vai pôr sua mão
Pois amizade se constrói como escalada
Mão a mão, pé a pé e passo a passo
Até chegar num ponto mais devasso
E nele ir partir pro tudo ou nada
Se cair, não desmaie, se levante
As pausas deixam a canção mais bela
Recomeçe o final dessa novela
Vá de novo, vá e sempre siga adiante
Sei que as vezes quando dói mais forte o peito
Quando ela não entende tua fraqueza
E inalcançável já torna sua beleza
Tudo parece impossível e até sem jeito
Ninguém é um herói ou um gigante
Todos temos nossos erros, nossas falhas
E ficamos impedidos por muralhas.
Se isso for pra ti tão importante,
Corra, vá atrás e busque ter...
E mesmo que não consiga, meu rapaz
Finge que conseguiu, mas ora mais!
Um dia ela vai compreender...
segunda-feira, dezembro 24, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Em casa, eu escutava um forrozim
Daqueles que dinheiro nenhum paga
Escutei as velhas de Luiz Gonzaga
E me empolguei nas de Petrúcio Amorim
Deitado numa linda rede maia
Esperava minha prenda embriagada
Só 10 copinhos, muito pouco, quase nada
E ainda a cachaça era mó paia
Via o Anjo Querubim em um Cenário
Que de amor dava vontade de se amar
Me alembrei de Vaca Estrela e Boi Fubá
E escutei um canto belo de canário
Quando chega minha prenda lá na rede
Eu escutava a musiquinha de Petrúcio
E ela louca já pegou no meu prepúcio
E me levou com ela junto pra parede
Sorte não era a tal parede de reboco
E nosso quarto era bonito e era grande
Rapidamente já pegou na minha glande
Minha prenda sabe me deixar bem loco
Sem vestidinho de chita, ficou nua
Me fez amor gostoso a noite inteira
Daquele amor no qual é bom falar besteira
Daquele amor mais quente, amor que sua
Mas de manhã cedinho tinha agenda
Uma conversa de negócio já marcada
Então beijei a minha prenda ali deitada
E fui embora só pensando em minha prenda...
Daqueles que dinheiro nenhum paga
Escutei as velhas de Luiz Gonzaga
E me empolguei nas de Petrúcio Amorim
Deitado numa linda rede maia
Esperava minha prenda embriagada
Só 10 copinhos, muito pouco, quase nada
E ainda a cachaça era mó paia
Via o Anjo Querubim em um Cenário
Que de amor dava vontade de se amar
Me alembrei de Vaca Estrela e Boi Fubá
E escutei um canto belo de canário
Quando chega minha prenda lá na rede
Eu escutava a musiquinha de Petrúcio
E ela louca já pegou no meu prepúcio
E me levou com ela junto pra parede
Sorte não era a tal parede de reboco
E nosso quarto era bonito e era grande
Rapidamente já pegou na minha glande
Minha prenda sabe me deixar bem loco
Sem vestidinho de chita, ficou nua
Me fez amor gostoso a noite inteira
Daquele amor no qual é bom falar besteira
Daquele amor mais quente, amor que sua
Mas de manhã cedinho tinha agenda
Uma conversa de negócio já marcada
Então beijei a minha prenda ali deitada
E fui embora só pensando em minha prenda...
segunda-feira, dezembro 03, 2007
O próprio sangue que condena
Beijou o marido e sentiu na boca
Um resíduo muito estranho na saliva
Analisando na papila gustativa
O efêmero prazer de outra louca
Gritos. "A outra vez inda foi pouca?"
E o amargo que saía da gengiva
Era a marca de uma língua mais lasciva
Penetrada em sua cavidade oca
A mulher, na menopausa, aborrecida
Deixou que ele partisse, muito sério,
Até morrer no cruzamento da avenida
E antes de o enterrar no cemitério
Viu no sangue que escorria da ferida:
Hemácia, hemoglobina e adultério...
Um resíduo muito estranho na saliva
Analisando na papila gustativa
O efêmero prazer de outra louca
Gritos. "A outra vez inda foi pouca?"
E o amargo que saía da gengiva
Era a marca de uma língua mais lasciva
Penetrada em sua cavidade oca
A mulher, na menopausa, aborrecida
Deixou que ele partisse, muito sério,
Até morrer no cruzamento da avenida
E antes de o enterrar no cemitério
Viu no sangue que escorria da ferida:
Hemácia, hemoglobina e adultério...
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