De longe avisto dentro de uma chata
A minha doce e linda maruja
Pele mais negra, a roupa toda suja
Assobiando a nossa cantata
Eu não esqueço nunca essa data
Mas eu desejo que ela logo fuja
Alguém me disse como uma coruja
Que estava com o Mal de Minamata
Então, eu fui matar na piracema
Os que mataram o meu coração
Em suas águas cheias de sal-gema
Ainda escuto hoje a canção
Desse seus lábios como num poema
E só maldigo os peixes do Japão!
domingo, maio 15, 2005
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