O sono do narcótico, o prazer
Fumaça da pedra de crack acesa
Carreira de pó branco sobre a mesa
Muito whisky com gelo pra beber
Maconha na cartilha do ABC
Um chá de cogumelos na certeza
De não mais encontrar a velha obesa
Da qual comprou seu LSD
A noite que disfarça seu estado
Vagas percorrem seus olhos vermelhos
Os olhos do mais obediente gado
A mãe não tem palavras nem joelhos
E o valor da vida pro drogado
Não passa de vidraças e espelhos
terça-feira, agosto 30, 2005
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