Certo que foi a ida ao cemitério
Foi a morte imersa nesse frio
Minha alma imersa no sombrio
Minha mente imersa no mistério
Foi uma face de um esqueleto sério
Um cérebro jogado no vazio
Os ossinhos de cadela no cio
Foi uma foice que lhe atinge e fere-o
As pegadas de porcos pelo chão
O fartum. O odor de sangue e pus
Plainava sobre a vela do caixão
Foi isso que tirou do sol a luz
Foi isso que empregou a negridão
Medo que rasga nossos céus azuis...
terça-feira, agosto 30, 2005
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