Vomitou seguidamente na telha
A chuva lhe caía na corcunda
E caminhava pela água imunda
Que lhe molhava a boca e a guedelha
Desesperado - à guisa de fedelha
Eis que se viu a escorrer da bunda
O pedaço de fezes que afunda
E que apaga a última centelha
E vendo um rato a lhe roer o saco
Como humano que do lixo almoça
E da muxiba, só degluti um naco
Cambaleando, ele cai na fossa
Em seus ouvidos só se escuta: "Fraco!"
E são ols ratos que lhe fazem troça
quarta-feira, agosto 03, 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário