domingo, outubro 31, 2004

Pedro Roney e o eterno retorno

As fezes tão nobres se tornam adubo
Para as sementes da mãe natureza
Criam-se plantas nas quais eu subo
Das quais me alimento e observo a beleza

O tal alimento retoma a cadeia
Que continuamente vai se repetindo
Como um homem que vem da areia
E volta à areia chorando ou sorrindo

São cartas expulsas que voltam ao jogo
As cenas repetem ao fio e ao cabo
Quem me fez com ferro também fez com fogo
Pouco importa se foi o tal Deus ou o Diabo

Seguindo a doutrina do Eterno Retorno
Vivendo e sendo o Univerno que sou
Descobro a verdade e a coloco no forno
Porque tudo acaba como começou!

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