segunda-feira, outubro 25, 2004

Poema ateu nº 2

Minha vida rompe a hidrostática
Esparramando mercúrio e pus
O próprio Cristo, o sangue, a cruz
Vem os somar com a tal matemática

Nossa torcida se exalta fanática
Quando os romanos humilham Jesus
Colocam madeira sobre os ombros nus
Queima discursos e partem pra prática

Quando pressão, antes atmosférica,
Vem se tornar a pressão popular
Deus chuta a Terra, essa massa esférica,

Mata seu filho, constrói um altar
Faz terremotos com ira colérica
E finque que é bom para melhor passar!

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