domingo, março 16, 2008

Um certo testamento

Eis que nos conta a península Ibérica

De um testamento feito por Adão

Na língua nativa e escrito à mão

Só dois países dividem a América


Área bem rica, riqueza tamanha

Planícies, planaltos, os andes, as ilhas

Foi divido tudo em Tordesilhas

Só entre dois: Portugal e Espanha


Aí que começa um pequeno jogo

Léguas a menos, esqueda, direita

Um não aceita, o outro aceita

Mas acreditam com a mão sob o fogo


São coisas do passado, o tempo leva

Mas no palco eterno do momento

Ficou ali guardado o testamento

Do esposo da querida Eva


E esse fato pesa sobrew mim

Escrito no contexto mais correto

Perfeição caligráfica do alfabeto

Do idioma oficial de um Jardim


Jardim do Éden, plano vivo da memória

Não adianta gritar "não acredito"

O testamento ainda permanece escrito

Nas cabeças que alteram nossa história


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