As náuseas caninas do meu amigo
Que eu escutava quando dormia
Queimavam-me o cérebro qual asia
E eu me agitava dentro do abrigo
Não conhecia o grande perigo
De em um quartel de Infantaria
Juntar outros cães em sua agonia
Romper amizades: eu sempre consigo
Com meu sangue frio e olhar implacável
Peguei a arma, fiz cara de mau
Naquele pescoço de ser amável
Com baioneta, fiz corte letal
Antecipei o destino imutável
Matei cachorros com tiros de FAL!
sábado, abril 30, 2005
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