quarta-feira, dezembro 29, 2004

Peripécias no mundo atual ao som da metralha

Há tanto rio que corta a mata morta
Que o trabalho que tratar esse corte
Mata a mata e tranca o trote da morte
Nos trates travados da torre torta

Alta e astuta, tomba e também corta
O rio, a mata, a torre... Com a sorte
De que tudo na tal floresta entorte
E que as frutas todas se tornem horta

Com tato, esse contato natural
Toma tom de contrato e, de fato,
A mata empresta um papel tão fatal

Tramando através das trutas do mato
Cometa de terno terno e astral
Estatiza a torre em momento exato

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