Nas alamedas do Universo minas
Ó desvairadas noites tão escuras
Velhos humanos, suas rapaduras
Sabem que Marte é bem ali na esquina
Nos caminhos loucos, gravidades
Engravidam as estrelas tortas
Buracos negros abrem suas portas
Criando assim uma maternidade
A voz do eco por vezes enfática
Dói nos ouvidos do cometa surdo
Planetas cegos são um absurdo
Deficiência é intergalática
As luas roxas flutuam nos ares
Colhem as flores no quintal do mundo
Bebem as águas de um poço profundo
E se embriagam nos diversos bares
E o universo num ciclo perfeito
Com cemitérios e muitos enterros
Põe em minha vista os milhões de erros
Das teorias que eu ainda aceito
quarta-feira, dezembro 29, 2004
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