quarta-feira, janeiro 26, 2005

Confissão do bom ladrão

Um pardacento e sua hipersemia
Postas nas mãos a sua eloqüência
Ludibriavam povos com ausência
De neurônios por craniectomia

A populaça ignorante cria
Nas tais promessas da incoerência
Já desmentidas pela Mãe-Ciência
Arquiinimiga da antropolatria

Espicilégios de milagres falsos
Para imbeles, ilusos e tolos
No fidalguesco pio livro sagrado

Eu os roubei e não deixei encalços
Melhor servem, eu já notei, se pô-los
Para limpeza da escória do gado

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