A porta abre. A luz penetra na casa
De aviadores, senhores amigos
O peito ferve, o sangue em brasa
Abate milhares de sujos perigos
No caderno cheio de histórias
Cabelos brancos, palavras e caças
Refazem os feitos, cospem escórias
Aceitam bolos, refrigerantes e massas
As senhoritas espertas os modos mantém
Apertos de mão doces, suaves
Entre purgantes procuram o bem
Achando anfíbios em meio a aves
O céu? O lugar perfeito, o lar
Onde estão travesseiros de estado
Consola por vezes guerreiros do ar
Mesmo esse tendo por fantasia, o soldado
Em cima da mesa, fizemos as somas
De tantas batalhas que deixou o vento
Olhando estrelas, fazendo idiomas
A lágrima escorre num triz de lamento
Objetos voadores ocultos por vezes
Neste calendário de sóis e de luas
Passeando sozinho por dentro dos meses
Cantam a canção com as cordas suas
Ao final de tudo, ao fim dos confrontos
Espero que nada esse som abafe
Mas sei tudo isso resulta em (dois-pontos)
A nossa querida eterna Luftwaffe
sábado, janeiro 15, 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Luftwaffe ist kaputt
Postar um comentário