sábado, janeiro 15, 2005

Epístola à minha amada

Guria dos sonhos meus,

Você é Deusa-rainha
Dos contos da carochinha
A bonequinha de Deus

Por isso, tome cuidado
A malandragem planeja
Te colocar na bandeja
E te entregar prum safado

Falando a bem da verdade
Num tal coluio no bar
Falavam em te roubar
A pueril virgindade

Os lobos que te espreitam
Transformam com jactância
Um bom jardim de infância
Num cabaré e aproveitam

Não sou um pactuário
Desses malditos labregos
Pois são piores que os gregos
E me fizeram de otário

Nesta manhã tão bonita
Eu deixo esse recado
Cuidado, muito cuidado
Com sua sã periquita

Desse ninguém te merece
Foge de qualquer malaca
Se precisar, use a faca.

Garoto que te apetece.

Um comentário:

Afonso disse...

Um dos melhores